A frase 'we don't wanna put in' faz parte da letra da música que a Georgia pretendia levar à Eurovisão 2009, que se realizará, curiosamente, na Rússia, país cujo actual primeiro-ministro se chama Vladimir Putin.
Ora, a EBU ameaçou desqualificar a canção caso a Georgia não trocasse a letra, por considerar que esta tem pendor político. A Georgia, por sua vez, recusou-se terminantemente a fazê-lo. E com toda a razão!
E pronto, isto basicamente é assim, ser anti-americano é muito fashion e está sempre na moda, mas ser anti-putin é desrespeitoso e condenável. E A Russia manda nesta merda toda!
De qualquer das formas, fica aí a pérola georgiana! Um mimo!
"Decidiu fazer algo que lhe ocupasse a mente, algo que realmente lhe desse prazer. Abriu a gaveta de cima da sua mesa de cabeçeira e procurou por um caderno onde costumava escrever algumas divagações. Depois, pegou na caneta de tinta preta que estava em cima da cómoda e dirigiu-se até à varanda; sentou-se na cadeira de praia onde costumava apanhar banhos de sol e com o caderno em cima dos joelhos preparou-se para escrever alguns versos, mas antes mesmo de o fazer, já o seu pensamento a tinha levado até memórias de um passado recente que teimava em perseguí-la. Rabiscou o papel! O sol já não brilhava como antes e o céu não a inspirava. Sentiu a dor como da primeira vez, como se estivesse a passar por tudo aquilo de novo, não conteve as lágrimas e chorou, como já vinha sendo hábito todos os dias, chorou."
A Helena fez anos no passado dia 15 de Março! Não vou dizer quantos, porque não é de bom tom, afinal ela é uma senhora. Mas isso também não é relevante, o que realmente interessa é que houve ramboia!
Fomos a um restaurante turco perto dos Aliados, cujo nome não me lembro, mas era um sítio muito acolhedor e agradável. Pedimos umas entradas com nomes estranhos, assim como os seus ingredientes, a pior de todas era mesmo a folha de videira, mas a aniversariante adorou, por incrível que pareça! Jantamos refeições um pouco mais normais (pelo menos ao que tudo indica), que eram saborosas.
Depois seguimos para o Pixote, um sítio um tanto quanto deprimente, mal frequentado q.b., mas a companhia era boa e por isso passou-se bem o tempo. O que é facto é que me conseguiram pôr em cima do palco a cantar "Pobres dos Ricos" da nossa saudosa Floribella, e eu não estava bêbado, fará se estivesse!
Ficam algumas fotos do evento:
E no Pixote foi assim... A única voz que se ouve é a do Daniel, porque ele deve achar que canta bem. A Helena, muito sóbria devo sublinhar, juntou-se a nós no final da festa acompanhada da sua colega da G-Star!
Já sinto saudades das iniciais viagens de metro a contemplar a paisagem, das conversas jogadas fora, das gargalhadas sem sentido, dos sorrisos e dos abraços, dos cafés na máquina da entrada, das filas intermináveis do multibanco, de falar sobre tudo e sobre nada e de criticar tudo e nada, das cantorias, dos planos que fizemos de viagens loucas, da cumplicidade que criamos, de trocar palavras amigas e conselhos, das histórias inimagináveis do Daniel, dos insultos aos "mandafoca" machos, de falar "portinglês" com o pessoal de ERASMUS, de rir... rir descontroladamente, até não poder mais.
Já sinto saudades de pessoas tão bonitas, que fazem de um lugar tão feio, um sítio formidável para estar. Pessoas que há bem pouco tempo eram perfeitos desconhecidos, mas que agora me conhecem tão bem.
Permanece a esperança de que não nos perderemos no tempo...
Sabe bem sentir-me relevante.
Helena diz: "Não quero ser egoísta, é verdade que te queria do meu lado... mas como já te disse MERECES CC, mesmo!"
... o meu professor favorito falta mais uma vez à aula.
Por mais que eu tente ser condescendente com esta situação, é impossível compreender a atitude e postura deste senhor. Ora, pelas minhas contas, em 6 aulas ele deu 2, o que é de facto extraordinário. Estou estupefacto! Continua a surpreender-nos de dia para dia.
/Editado para não ferir susceptibilidades.
Eu nem sequer me estou a queixar do facto dele ser um mau professor. O problema é que ele nem aparece na faculdade, não posso sequer avaliar a sua qualidade como docente, mas é certo que nas poucas aulas que dá, não se aprende nada de jeito.
Perdi a inspiração para escrever o que quer que seja nestes últimos dias e, como tal, só escrevo (e digo) parvoíces e baboseiras. Sinto-me completamente estúpido e anormal, visto que me tenho comportado de forma pouco comum. Mas estou feliz.
Domingo é o aniversário da Helena e preciso de lhe comprar uma prenda digna. Sugestões são aceites, desde que não passem por coisas do tipo vibradores, até porque ela agora tem homem com que se entreter. Como ela é uma pessoa muito organizada já tem festa marcada, mas sem local. Às tantas, depois de dar tantas voltas à cabeça, ainda fazemos um jantar no McDrive, sim porque ela só sai do trabalho às 23h, e vamos ouvir o Aldir e os Água na Boca a um qualquer bar de esquina do Porto.
Para os interessados iscapianos, o blogue de apontamentos de tcpt já foi criado e vai ser actualizado em breve com a matéria das primeiras aulas. Espera-se uma maior aderência dos alunos neste semestre. A docente é muito superior à anterior [esforcem-se para não fazer segundas interpretações] e apenas numa aula já deu para perceber mais sobre semiótica do que durante todo o semestre anterior.
A colaborar no blogue vai estar a Benedita. Não sei se mais alguém quer fazê-lo, mas suponho que não, porque o grupo dos mandafocas é quase todo ele avesso a comunicações via internet. Relembro que o blogue funciona apenas como um complemento ao diário que é obrigatório para a avaliação contínua, durante o semestre. A seu tempo havemos de melhorar o layout.
Aconteceu ontem mais uma edição do Festival da Canção, no caso e como devem ter percebido, a edição de 2009.
Ora, conhecida a minha paixão por televisão, logicamente não fico indiferente a este espectáculo que, em tempos algo remotos, paráva o país. Actualmente com uma dimensão e um impacto menor na população, o festival deixou de ter o brio do passado, mas a vontade da RTP em fazê-lo renascer começa a notar-se desde 2008 [apesar de criticas de pseudo-intelectuais que teimam em tentar enterrar o evento], aquando da extraordinária performance de Vânia Fernandes na Eurovisão, arrecadando o 2º lugar na semi-final, com o qual conseguimos pela primeira vez em 4 anos, voltar a garantir um lugar na final da competição. Além disso, ganhamos o prémio Marcel Bezençon de imprensa e melhor composição, segundo os mais de 3000 jornalistas acreditados para o Festival da Eurovisão em Belgrado.
Pois bem, este ano o formato do Festival da Canção voltou a incluir júri regional, com ligações directas a cada distrito para saber as votações atribuídas às canções, bem ao estilo eurvisivo, assim como, a habitual votação do público por chamada telefónica.
O espectáculo em si foi o melhor dos últimos anos. Pese embora ligeiros problemas de imagem no início, que foram rapidamente resolvidos, a produção do show esteve boa, a organização também e apesar de termos ainda um longo caminho a percorrer, estamos a evoluir. É importante não esquecer que o orçamento para a realização do evento não era lá grande coisa, pelo que me parece que se fez bem com pouco. Os "Interval acts" foram agradáveis e a homenagem a José Calvário também.
O problema muitas das vezes reside nas canções que são apresentadas. Nota-se muito pouco conhecimento acerca da realidade eurovisiva por parte da larga maioria dos intérpretes, o que torna a tarefa de escolher uma canção para nos representar, por vezes, complicada. Este ano, continuamos a deparar-nos com esse facto, mas em menor escala, pois apesar de não existir uma música com verdadeiro potencial para vencer o concurso de 2009, havia um núcleo de canções que nos representariam condignamente.
Quer-me parecer que o júri distrital cometeu alguns abortos... Fez algumas escolhas, do meu ponto de vista, injustas. Notou-se uma penalização contra a Luciana Abreu, que ninguém conseguiu entender muito bem. No entanto, e como seria de esperar, o público lá votou nela em primeiro lugar, vindo os Flor-de-Lis logo atrás. Feitas as contas finais, o vencedor foi justo, e por isso, não adianta estar agora com teorias da conspiração que não nos levam a lado nenhum.
Nota muito positiva para a Nucha, que apresentou um som bem internacional e uma performance em palco irrepreensível. A sua pontuação não expressou, de todo, a excelente performance que teve. Nota também positiva para a Romana, a Filipa e a Luciana (apesar do lençol que levava vestido), com a sua poderosa voz e garra em palco. Nada contra os homens a concurso, só acho que nenhum se destacou, talvez apenas o Francisco, com a sua excelente voz e inconfundível presença, mas a música era fraca.
Enfim... Tudo isto para dizer que vamos ser representados em Moscovo pelos Flor-de-Lis, com a música "Todas as Ruas do Amor". Levámos algo tradicionalmente português. Uma música que transmite uma simplicidade, ternura e doçura infindáveis. Há que trabalhar o palco, mas temos margem de progressão.
